sábado, 28 de abril de 2012
No Estadão: Biólogos querem reforçar ensino da evolução
Preocupados com a disseminação de teorias criacionistas por alguns cientistas, eles pedem a criação de um núcleo temático na USP
*Por Herton Escobar
Preocupado com a maneira “anticientífica” com que alguns pesquisadores vêm questionando publicamente a teoria evolutiva, um grupo de cientistas está propondo à Universidade de São Paulo a criação de um Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) sobre Educação, Divulgação e Epistemologia da Evolução Biológica. O problema, segundo eles, é que os questionamentos não são feitos com base em argumentos científicos, mas em dogmas religiosos “disfarçados” de ciência.
Veja também: Jovens brasileiros conciliam bem ciência e religião
Werther Santana/AE
Biólogo. Mario de Pinna, no Museu de Zoologia da USP, pesquisa a evolução de peixes
“Temos assistido a alarmantes manifestações de membros da comunidade científica se posicionando publicamente a favor da perspectiva criacionista, distorcendo fatos para questionar a validade científica da evolução biológica”, justificam os pesquisadores na proposta de criação do NAP, submetida à USP no mês passado. “Tais ações visam a influenciar os currículos escolares brasileiros, por meio de polemistas que ostentam supostas credenciais científicas e utilizam argumentos pretensamente complexos extraídos de diferentes campos.”
A proposta é assinada por Nelio Bizzo, da Faculdade de Educação da USP, Mario de Pinna, do Museu de Zoologia da USP, Paulo Sano, do Departamento de Botânica da USP, Maria Isabel Landim, também do Museu de Zoologia, e Acácio Pagan, do Departamento de Biociências da Universidade Federal de Sergipe.
Na justificativa, citam uma carta enviada à Academia Brasileira de Ciências (ABC) em março, na qual 15 membros manifestam “preocupação com a tentativa de popularização de ideias retrógradas que afrontam o método científico”, por meio da “divulgação de conceitos sem fundamentação científica por pesquisadores de reconhecido saber em outras áreas da ciência”.
O nome que não é citado nos documentos, mas que é o foco da preocupação, é o do bioquímico Marcos Eberlin, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Eberlin também é membro da ABC e tem um currículo respeitável como pesquisador na sua especialidade (a espectrometria de massa, técnica usada para medir a massa e a composição de moléculas), mas defende, no que diz respeito à evolução, uma teoria que a maioria dos cientistas considera ser de natureza puramente religiosa: a do design inteligente, segundo a qual a vida na Terra não evoluiu naturalmente, mas foi projetada e guiada por um criador.
Há várias linhas de pensamento dentro do design inteligente, que podem ou não incluir a teoria darwiniana como parte do processo evolutivo. Evangélico, Eberlin é adepto da linha criacionista, que rejeita a evolução biológica. Ele crê que todos os seres vivos foram criados por Deus da maneira como existem hoje. “Não aceito a evolução porque as evidências químicas que tenho falam contra ela. É uma falácia”, disse Eberlin ao Estado.
“Estamos há 150 anos defendendo uma coisa que não é verdade”, diz ele. “Do ponto de vista molecular, a teoria simplesmente não fecha as contas. Gostando ou não, a gente tem de admitir isso.” Em suas palestras, Eberlin diz que as evidências científicas corroboram perfeitamente os relatos bíblicos sobre a criação do universo e da vida, mesmo “quando dizem que homem foi feito do barro”. “Não temos acesso a Deus, mas temos acesso à sua obra”, diz.
Preocupação. O geneticista Francisco Salzano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, um dos autores da carta aberta à ABC, disse ao Estado que Eberlin tem todo o direito de expressar suas opiniões, “desde que essa expressão não seja prejudicial a outra pessoa ou a toda uma comunidade”.
O que mais preocupa os evolucionistas é o fato de Eberlin apresentar o design inteligente como uma teoria científica válida, dizendo ter “provas” de que a vida foi criada por Deus e de que a evolução biológica não é viável. Uma argumentação que, segundo Salzano, dá força a segmentos religiosos que querem tornar o ensino do design inteligente obrigatório nas aulas de ciência ou cercear de alguma forma o ensino da própria evolução. “É uma atitude anticientífica.”
“O design inteligente não é uma teoria nem uma hipótese, é no máximo uma conjectura, que já foi considerada, avaliada e refutada séculos atrás”, diz o biólogo Mario de Pinna, do Museu de Zoologia da USP. “É, basicamente, um dogma religioso que vê a teoria evolutiva como uma ameaça e que procura se manter vivo a qualquer custo.”
A criação do Núcleo de Apoio à Pesquisa na USP, segundo seus proponentes, seria uma maneira de responder a esse tipo de questionamento com projetos adequados de pesquisa, educação e comunicação sobre a base científica da evolução biológica.
Segundo de Pinna, é preciso melhorar muito ainda o ensino da teoria evolutiva no Brasil. “A quantidade de gente que dá aula de Biologia e não entende evolução é infelizmente muito grande”, diz. “Precisamos de um esforço amplo de educação e divulgação para suprir essa deficiência.”
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,biologos-querem-reforcar-ensino-da-evolucao,866626,0.htm
sexta-feira, 27 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Lançamento Editorial
O livro Análise e Produção de Textos, de autoria de Leonor Werneck, Rosa Riche e da professora do campus Nilópolis, Cláudia Souza Teixeira, tem como objetivo auxiliar os professores na tarefa de tornar seus estudantes aptos a dominar as três práticas de linguagem: leitura, produção textual e análise linguística.
Será no dia – 4 de maio, a partir das 18h na Livraria da Travessa- Rua 7 de setembro nº54 – Centro, Rio de Janeiro.
terça-feira, 24 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
"A Educação Bilíngue no Contexto Educacional e Familiar: A experiência do Centro de Educação para Surdos Rio Branco-SP".
No dia 09/05/2012, quarta-feira, das 9:00h às 12:00h, o INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS (INES) patrocinará o Fórum cujo tema é "A Educação Bilíngue no Contexto Educacional e Familiar: A experiência do Centro de Educação para Surdos Rio Branco-SP". A palestra será proferida pela DIretora do referido Centro, a Fonoaudióloga Sabine Vergamine. A Sra. Sabine Vergamine hoje é uma renomada especialista na área da Educação de Surdos, citada na bibliografia de muitas dissertações e teses sobre o assunto. Ela já apareceu no programa Ação da Rede Globo apresentado pelo apresentador Serginho Groisman. Podemos assistir a este vídeo no site de link https://sites.google.com/site/sabineavergamini/. Os participantes interessados serão recebidos no fórum com um buffet, e receberão publicações técnicas (todos os participantes receberão as revistas Fórum, Arqueiro e Espaço - publicações do INES) e sorteio de livros. A entrada é gratuita e os participantes só precisam doar 1 Kg de alimento não perecível ( por exemplo, café, açúcar, leite em pó, biscoitos, farinha de trigo ou qualquer outro alimento em pó que possa ser estocado por longo tempo sem estragar). Esses alimentos serão doados a instituições já escolhidas pelo INES para recebê-las. Os próximos eventos do instituto que podem ser vistos pelo link do Youtube : http://www.youtube.com/watch?v=jWfuBO_VUzY .
Qualquer dúvida ou esclarecimento escrevam para: Profa. Vera Dias - Responsável pela Divulgação dos Eventos do DDHCT do INES.
E-mail diespines@gmail.com
quarta-feira, 11 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
A Nossa Páscoa.
BOM DIA: A nova era de Jesus.
. Falamos de Páscoa, embora não sejamos judeus.
Celebramos uma festa, muitos sem sabermos com o que nos alegramos.
Aprendemos, sobretudo com o apóstolo Paulo, que devemos celebrar a Ceia do Senhor Jesus, com o qual substituímos a Páscoa.
Entendamos.
Chegou a noite de tomar a sua Páscoa. Talvez no dia 1 (se quarta-feira) ou no dia 2 (se quinta-feira) de abril de 33. Jesus reuniu seus discípulos no quarto de hóspedes de uma casa que lhes fora emprestada. Eles prepararam a Páscoa, segundo a antiga prática do seu povo. Comeram-na, como se estivessem em família.
Judas sai. Encerra-se um ciclo.
Tem início uma nova era quando Jesus toma de novo o pão (que já comera como alimento) para comê-lo como sinal. Ele dá graças ao Pai.
Jesus passa de mão em mão o pão molhado de vinho. Pão molhado no vinho é o sinal do pacto que ele fez com o Pai, de amar até à morte. Pão molhado no vinho e ingerido pelos cristãos é o sinal da comunhão; comunhão dos participantes da Ceia do Senhor Jesus com o próprio Senhor Jesus e comunhão entre os participantes da Ceia.
Desde então os cristãos celebram a Ceia, não mais a Páscoa.
A passagem da Páscoa para a Ceia foi como naquela cena de filme que vai desaparecendo diante do surgimento de uma nova.
Fonte
http://www.prazerdapalavra.com.br/bom-dia/5552-bom-dia-a-nova-era-de-jesus.html
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Prazer da Palavra.
"CONTRADIÇÕES DE UMA CONTRADIÇÃO". Por Israel Belo de Azevedo.
Ao longo da história se vem falando da contradição entre o Jesus histórico e o Cristo da fé, isto é, entre o Jesus que realmente existiu e o Cristo criado pela fé.
Contribuem para isto dois fatores: o primeiro é a falta de fontes extrabíblicas para atestar a atuação de Jesus, apesar da abundância de referências na Bíblia; o segundo é a facilidade com que se aceita qualquer hipótese tributária da teoria da conspiração (do tipo "esconderam algo de nós").
O grão de trigo (João 12.24) que foi Jesus foi apenas isto: um grão que, longe dos holofotes, morreu anonimamente para germinar. Lembram-se de Herodes, que buscava um rei? Os documentos internacionais só tratam dos grandes eventos e dos grandes nomes. Jesus se despiu da sua grandeza e não foi notado.
Todos os que conviveram com ele experimentaram esta verdade e, destes, muitos contaram o que viram e ouviram. Eles viram e creram. Viram primeiro; creram depois. Viram o Jesus da história e tiveram fé no Cristo.
Quanto a nós, lemos as boas notícias (evangelho) sobre Jesus. Depois de ler, cremos em Cristo.
Por isto, afirmamos (e precisamos afirmá-lo) que o Jesus da história e o Cristo da fé são a mesma pessoa. O que o Novo Testamento fala sobre Jesus Cristo é uma historicamente verdadeiro e existencialmente transformador. Fonte http://prazerdapalavra.com.br/index.php -
LEIA TAMBÉM: "A RELAÇÃO TRABALHISTA ENTRE PASTORES E IGREJAS EVANGÉLICAS E O TST" Por Gilberto Garcia:
A decisão inédita do TST que reconheceu vínculo trabalhista do pastor e Igreja em função do comprovado desvio de finalidade eclesiástica, nos motivou a compartilhar entrevista concedida a Revista Exibir Gospel/SP, sendo esta a primeira de três partes que enfocamos a temática da relação trabalhista religiosa e suas consequências legais.
Esta possibilidade legal que há tempos vínhamos alertando, em Entrevistas, Palestras, Artigos, Debates, manifestações em Programas de Rádios, Televisão, Jornais, e, ainda, para Revistas Evangélicas, bem como, em Sites na Internet, em nosso Ministério de Atalaia Jurídico, de suporte legal-eclesiástico, neste novo tempo legal.
O compartilhar desta ótica jurídico-eclesiástica objetiva exatamente destacar, sobretudo, que referida decisão da Última Instância do Poder Judiciário Trabalhista é uma exceção no Sistema Jurídico Nacional, tendo, entretanto, instituído um perigoso Precedente Jurisprudencial, pois apesar de já existirem diversas decisões de Juízes do Trabalho e Tribunais Trabalhistas Regionais pelo Brasil no sentido de considerar empregados os religiosos que deixam de atuar especificamente em sua condição eclesiástica, quando comprovadamente caracterizado o desvio de atividade espiritual, sendo que estas, até então, eram rejeitadas pelo TST, às quais, doravante, passam a ter a possibilidade legal de terem assegurados direitos trabalhistas iguais a qualquer trabalhador regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
1- O senhor acha que a ser pastor é uma vocação ou tem que ser encarado como um trabalho comum, dentro das normas trabalhistas?
R: Como não existe lei específica, as normas do exercício pastoral, contendo pré-requisitos, condições pessoais, regramentos alusivos aos dogmas, inclusive de fidelidade doutrinária, devem estar inseridas no Estatuto Associativo, Convenção de Obreiros etc. Destaco que há alguns anos atrás surgiu em São Paulo um Sindicato dos Pastores e Ministros Evangélicos, inclusive conseguindo o registro junto ao Ministério do Trabalho, que logo após sua divulgação foi cancelado, o qual tinha como objetivo fixar piso salarial e direitos em Convenções Coletivas de Trabalho com as Igrejas, tendo sido rechaçado pela Comunidade Evangélica, sobretudo por diversos líderes religiosos.
Estes ratificaram a proposição de que o ministério pastoral não pode ser entendido como profissão, como há quase 30 anos sustentamos, em diversas intervenções, inclusive nos livros, “O Novo Código Civil e as Igrejas” e “O Direito Nosso de Cada Dia”, Editora Vida, bem como, lecionando durante alguns anos no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil/CBB, e atualmente na Faculdade das Assembleias de Deus no Brasil - FAECAD/CGADB, para pastores e futuros pastores.
Nestes enfatizamos que a atuação ministerial é fruto de vocação divina, sacerdócio espiritual, e chamada pessoalíssima, para o exercício de fé junto a um grupo religioso, em atendimento a um propósito divino, sendo com Deus o comprometimento espiritual do obreiro, por conseqüência não estando sujeito a legislação trabalhista, no que tange a sua opção pessoal pelo exercício de uma vida consagrada a religião, como descrito pelo profeta Jeremias, “E vós darei pastores que vos apascentem com sabedoria e inteligência.”
2 - Algumas igrejas, além do salário, pagam aos pastores o INSS caracterizando um trabalho informal. Teria algum beneficio em formalizar a atividade?
R: Temos orientado em Conferências e Simpósios por todo o Brasil, a necessidade das Igrejas e Organizações Religiosas reconhecerem a árdua tarefa de nossos obreiros, alertando os líderes, especialmente evangelistas, diáconos, presbíteros etc, que também neste caso se aplica o ensino de Jesus, de que “A nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus”, por isso, em que pese o obreiro não ter qualquer direito assegurado na lei, o Sustento Ministerial é obrigação moral e espiritual da Igreja conceder ao seu pastor, no mínimo as prerrogativas financeiras que possuí um trabalhador comum.
Desta forma, por liberalidade e amor cristão, conceder ao Ministro de Confissão Religiosa os valores relativos ao Descanso Anual, da Gratificação Natalina, inclusive o Depósito Mensal em Conta de Poupança em nome do obreiro de percentual em torno de 10%, que se constituí no FETM - Fundo Especial por Tempo Ministerial, e como para os efeitos previdenciários ele é considerado um Contribuinte Individual, sendo obrigação pessoal de o obreiro efetivar sua inscrição na Previdência Social, e proceder aos Recolhimentos junto ao INSS.
Outrossim, defendemos ser importante que a Igreja cuide para que a Contribuição Previdenciária do pastor seja recolhida mensalmente, para que ele esteja resguardado em caso de acidente, bem como sua esposa e filhos em caso de óbito, ou mesmo ele possa usufruir da aposentadoria juntamente com sua família, e, preferencialmente, contratar um Seguro de Vida, e ainda, dentro das possibilidades da congregação inscrevendo-o num Plano de Previdência Privada, e, bem como, prever no orçamento, investimento em Cursos de Aprimoramento Ministerial, no cumprimento do mandamento Bíblico, “Zelai por vossos pastores, pois eles darão conta de vossas almas junto a Deus”.
Fonte http://prazerdapalavra.com.br/o-direito-nosso-de-cada-dia/5538-a-relacao-trabalhista-entre-pastores-e-igrejas-evangelicas-e-o-tst-13-gilberto-garcia.html
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