domingo, 30 de junho de 2013
Associação de Professores de Missões no Brasil
A Associação de Professores de Missões no Brasil teve suas raizes na cidade de Belo Horizonte em outubro de 1983, no I Congresso Brasileiro de Evangelização. Ali se reuniu o grupo de líderes da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB), que tinha sido formada em meados dos anos de 1970, com a ajuda da Aliança Evangelical Mundial (naquela época, a WEF – World Evangelical Fellowship) e a MIB (Missão Informadora do Brasil).
Nesta reunião a AMTB decidiu formar uma comissão especificamente direcionada para o treinamento e desenvolvimento de professores de missões. Havia na época poucas escolas oferecendo missiologia e apenas cinco ou seis pessoas com formação missiológica, e o movimento missionário tinha começado a crescer. O nome dado a comissão foi “COM” – Comissão de Orientação Missionária. A idéia era de oferecer ajuda às escolas e professores no preparo de brasileiros para a tarefa transcultural. A COM consistiu dos seguintes membros: Lídia Almeida Menezes, Élben M. Lenz César e Décio Sanches Carvalho, com a Barbara Helen Burns, como relatora.
A primeira atividade formal da COM foi duas semanas de cursos intensivos para professores e líderes de missões em julho de 1984. Mais ou menos trinta participaram, ouvindo sobre “Estruturas Emergentes na Missão Transcultural da Igreja de Hoje” com Dr. Theodore Williams da WEF, e “A Pedagogia de Missões” com Drª Lois McKinney, professora de missões em Wheaton College nos Estados Unidos e tinha sido uma dos fundadoras da AETAL. Em novembro de 1984 Dr. Russell Shedd deu mais uma semana com o tema “A Estratégia Missionária no Novo Testamento”. A matéria impactou os 30 alunos presentes, mas também impactou o próprio Dr. Shedd que nunca tinha ministrado o Novo Testamento na ótica de missões. Até agora é um dos principais mestres desta matéria no Brasil. A COM promoveu mais cursos intensivos em 1986 (“Etnografia” com Lois McKinney e “Movimentos Teológicos na Realidade Contemporânea Brasileira” com Ricardo Sturz), participou das assembléias e publicou o Boletim da AMTB, aproveitando a oportunidade de colocar peso em informações práticas, de literatura e professores disponíveis para o ensino de missões. Neste tempo o grupo de professores de missões percebeu que estava um pouco limitado com a estrutura administrativa da AMTB. Alguns desejavam ter mais liberdade de desenvolver atividades e publicações direcionadas `a necessidade do ensino de novos missionários. A Secretária Executiva da AETTE (Associação Evangélico para Treinamento Teológico – o primórdio da AETAL), Izes Calheiros encontrou-se com a Barbara Burns na reunião sobre ensino missiologico em Manila, Filipinas, na ocasião da consulta da Comissão Missionária da WEF. Ambas sonharam em desenvolver mais oportunidades para o ensino. As duas entidades, COM e AETTE planejaram uma primeira consulta em conjunto para acontecer dois dias antes da Assembléia anual da AMTB em Araçariguama em abril de 1990. Todos ficaram para a Assembléia, quando foi levantado a possibilidade da formação da nova entidade. Na discussão em plenária da AMTB, quase todos sentiram que a separação seria positiva. Era como a AMTB gerando uma filha útil e necessária. Foi nomeada uma comissão de quatro pessoas para estudar a questão mais a fundo: Barbara Burns, Donald Price, Ivone Botelho, Mary Machado e Lídia Almeida de Menezes compunham o grupo que, na sua primeira reunião, nomeou Donald Price como relator .
Consultas:
Diante disto, em 1990, esta consulta foi considerada como a 1ª consulta da Associação dos Professores de Missões no Brasil. Era o final da COM e o início da APMB. Vinte e oito pessoas estavam presentes, com a participação especial de David Harley, diretor da All Nations Christian College na Inglaterra, ele falou sobre treinamento em geral, baseado na sua experiência de campo. O grupo produziu uma declaração que foi enviada para os seminários e institutos bíblicos, encorajando-os a incluir missiologia nas suas disciplinas. (Ver cópia desta declaração.)
A segunda consulta aconteceu nos dias 13 a 17 de novembro de 1990, de novo em conjunto com a AMTB em Araçariguama, houve a primeira assembléia geral do novo grupo (dia 14/11/90). O nome decidido para a nova entidade foi a Associação de Professores de Missões no Brasil (assim incluindo estrangeiros que atuavam nesta área no Brasil). Os preletores foram Russell Shedd (“A Chamada Missionária”), Theodore Williams (“Ética Cristã na Prática de Missões” e “Treinamento Missionário”), Tonica van der Meer (A História de Missões Brasileiras em Angola”), Rinaldo de Mattos (“A Importância da Contextualização em Missões”) com Pr. Jonathan dos Santos e Roberto Harvey dirigindo os devocionais.
Terceira consulta -Em 12-16 de maio de 1992, na sede da Missão Operação Mobilização em Petrópolis, os sócios formalizaram o estatuto que tinha sido elaborado pelo grupo de quatro componentes e elegeram uma diretoria, a APMB começou a sua vida oficial. A diretoria era composta de Timóteo Carriker, Presidente; Margaretha Adiwardana, 1ª Vice-Presidente; Decio de Azevedo, 2º Vice-Presidente; Mary Rose Machado, 1ª Secretária; Durvalina Barreto Bezerra, 2ª Secretária; Ivone Botelho, 1ª Tesoureira, e Lars Bertil Ekström, 2º Tesoureiro. Os preletores desta consulta foram: Ronaldo Lidório, Lourenço Stelio Rega, William Taylor e Durvalina Barreto Bezerra, abordando o tema: “Formação Missionária Brasileira em Contexto Mundial”. A 4ª consulta em 14-17 de julho de 1993 em Araçariguama – SP, em conjunto com a Missão Antioquia. Foi trabalhado o tema “Islamismo”, o palestrante foi o Sam Solomon Nesta reunião, o grupo decidiu os objetivos da APMB, publicado-os em um panfleto informativo.
Os Objetivos São:
Promover cooperação e compartilhamento de informações para o melhor desempenho do ministério na área de ensino e preparo de missionários transcultais brasileiros. Divulgação de listas curriculares, bibliografias, apostilas e informativos. Oferecer assessoria de montagem de currículos. Agregar professores disponíveis. Encorajar as editoras para publicar material missiológico. Assessoriar escolas de missões emergentes com consultas e literatura. Catalogar os materiais didáticos dos professores para ser colocado à disposição dos sócios. O número de membros tinha aumentado de 22 em 1992 para 71 em 1993. Na mesma consulta o grupo nomeou Barbara Helen Burns como Secretária Executiva, para assumir depois da volta dela dos Estados Unidos, onde ficou por 1 ano. Ela chegou no Brasil em fevereiro de 1994.
A 5ª consulta - Em 1994 A APMB organizou uma consulta em Campinas – S.P. Barbara Burns ensinou sobre “O Ensino Integrado de Missões”, Francis Popovich e Timóteo Carriker também participaram como preletores.
Endereço onde estamos:
Rua Delfim Moreira, 05.
CEP: 09015-070.
Santo André SP.
Tel: (11) 4437 - 1244.
Saiba mais sobre a APMB no site
http://www.apmb.org.br/
quinta-feira, 27 de junho de 2013
No Estadão: Congresso entra em ritmo frenético e derruba até voto secreto para cassação
Newsletter JOÃO DOMINGOS / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo.
Pressionados por manifestações nas ruas, parlamentares aprovam propostas que estavam no limbo há anos.
Em marcha forçada pela pressão das ruas, Câmara e Senado adotaram um ritmo frenético de votações ontem e aprovaram várias propostas - algumas em tramitação há décadas - que surgiram na pauta de reivindicação da sociedade nas manifestações dos últimos dias.
Veja também:
Morre estudante que caiu de viaduto durante manifestação em Belo Horizonte.
Estudo do Planalto sugere três temas para questões de plebiscito.
'Não existe tarifa zero' no transporte coletivo, diz Dilma.
Haddad justifica suspensão de licitação de ônibus de São Paulo.
Dida Sampaio/Estadão. Protestos continuam e manifestantes levam a pauta das ruas para presidentes da Câmara e do Senado.
Nesse compasso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a proposta de emenda constitucional (PEC) que institui o voto aberto para processos de cassação de mandato de parlamentar por falta de decoro e por condenação criminal, que ficou quase seis anos no limbo das votações. O Senado concluiu a votação, relâmpago, da lei que regulamenta a distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) com uma cláusula de proteção aos Estados. O Congresso deveria ter deliberado sobre as regras de distribuição do fundo em 1991.
Tanto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quanto o da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), convidaram representantes de movimentos e jovens ativistas que ocupam as ruas para reuniões no Parlamento com o propósito de conhecer a pauta de reivindicações. Deles, ouviram pedidos por mais cidadania, menos corrupção e até mesmo para que Calheiros deixe a presidência do Senado e o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) renuncie à presidência da Comissão de Direitos Humanos.
Na pauta do clamor popular, a Câmara já havia rejeitado na noite de terça-feira a proposta de emenda constitucional que retrava poderes de investigação do Ministério Público. Antes apoiada pela maioria absoluta dos deputados, a chamada PEC 37 foi surpreendentemente derrubada por 430 votos contra apenas 9 a favor e 2 abstenções.
A proposta que institui o voto aberto nos processos de cassação dos parlamentares foi apresentada pela primeira vez em 2007 e, no ano passado, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) insistiu e reapresentou a ideia.
Donadon e mensaleiros. Aprovada na CCJ da Câmara, será agora apreciada por uma comissão especial. Depois, seguirá para o plenário, onde terá de ser aprovada por 308 votos, em dois turnos. O projeto já foi aprovado pelo Senado. Não será aprovada antes do julgamento do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), que teve ontem pena de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por seus pares (leia na A8). Mas deverá valer para os condenados no processo do mensalão, cujo julgamento na Casa deve ocorrer em 2014.
Também será julgado por voto aberto o parlamentar que firmar contrato com órgão ou entidade pública ou assumir um cargo nessas instituições após eleito. Valerá o voto aberto se o parlamentar responder a processo de cassação por acúmulo de mandato eletivo, se for proprietário ou diretor de empresa contratada por órgão público, ou se ocupar um cargo nesse tipo de instituição. Todos esses casos já estão previstos na Constituição e podem resultar em perda de mandato, mas o voto era secreto.
Fundo estadual. O projeto que estabelece as regras para a distribuição do FPE foi aprovado em cima da hora. O STF havia decidido que o Congresso deveria criar nova legislação para o fundo dos Estados até hoje. O projeto entrará em vigor com a sanção da presidente Dilma Rousseff. Como o FPE é formado por 21,5% da receita do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), deputados e senadores inseriram um dispositivo impedindo que desonerações relativas a esses tributos, concedidas pela União para estimular determinados setores, reduzam os repasses aos Estados. Agora a União só pode desonerar impostos federais.
Acesso em
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,congresso-entra-em-ritmo-frenetico-e-derruba-ate-voto-secreto-para-cassacao-,1047473,0.htm
terça-feira, 25 de junho de 2013
Cursos de Teologia
Sociedade Evangélica Cristo Para as Nações.
TEOLOGIA, A CIÊNCIA DE DEUS é o nosso lema.
A OBEDECER é um órgão da SECPAN – Sociedade Evangélica Cristo Para as Nações, Mantenedora das Instituições FACTEL – Faculdade de Ciências Teológicas Latino-Americana; INFITEL – Instituto Filosófico e Teológico Latino-Americano; CESPEL – Centro de Ensino Superior e de Pós-Graduação Latino-Americano e IBLAM – Instituto Bíblico Latino-Americano. Todos estes órgãos estão intimamente ligados à formação Teológica, do Básico e Médio, passando pelo Bacharelado em Teologia e até o Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado.
A CONVECPAN – Convenção Eclesiástica Cristo Para as Nações; a ALATEV – Academia Latino-Americana de Teólogos e Escritores Evangélicos e o Jornal FORÇA EVANGÉLICA EM AÇÃO além do CESLA – Centro Social Latino-Americano, também fazem parte da variedade de atividades da OBEDECER/SECPAN.
Através de Parcerias e Convênios com nossos PARCEIROS EDUCACIONAIS, também são oferecidos diversos CURSOS RECONHECIDOS, em nível de graduação, integralização de créditos, complementação de estudos, profissionalizantes e pós-graduações.
Nossos Cursos são oferecidos em Nilópolis, Duque de Caxias, Cabo Frio, Niterói e estão sendo implantados no Centro da Cidade do Rio de Janeiro e em outras localidades, além do CTD – CENTRO TEOLÓGICO À DISTÂNCIA, que oferece diversos cursos online, possibilitando a formação de alunos em qualquer lugar do mundo.
Estamos também no EXTERIOR, na Província de Benguela, Angola, África, na Capital Luanda e diversas outras províncias.
FACULDADE DE CIÊNCIAS TEOLÓGICAS LATINO-AMERICANA.
Com Sede Nacional na República Federativa do Brasil e extensão em Angola/África a FACTEL conta mais de 30 anos dedicados à causa do Ensino Teológico interdenominacional e interconfessional, com seus Centros Educacionais primando pela excelência no ensino, corpo docente qualificado, formado de Mestres, Doutores, Pós-Doutores e especialistas nas mais variadas áreas do conhecimento.
A Mantenedora OBEDECER/SECPAN e as entidades mantidas são dirigidas por um Conselho Diretor, tendo como órgão gestor dos cursos uma Diretoria Executiva, com Presidente, Vice-Presidente, Secretário Executivo, Secretário de Finanças e Secretário Geral, além do Setor Técnico de Ensino, do Diretor Acadêmico e do Webmaster e Diretor do Curso Teológico à Distância.
A OBEDECER é um Órgão da SECPAN – Sociedade Evangélica Cristo Para as Nações, com o seu devido Registro Cartorial e inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob nº 07933011/0001-73.
A FACTEL oferece o curso Bacharelado em Teologia livre (local, semi-presencial, com ensino por módulos com 2 matérias ou disciplinas duas vezes por semana (manhã ou noite) e turmas opcionais em sábados quinzenais (manhã ou tarde). O curso, embora livre, obedece a todos os parâmetros para os interessados na Integralização de Créditos (convalidação com reconhecimento), tendo nossa Mantenedora, no momento, convênios para esse reconhecimento.
O Curso Básico de Teologia é oferecido através do IBLAM – Instituto Bíblico Latino-Americano e o Curso Médio em Teologia através do INFITEL – Instituto Filosófico e Teológico Latino-Americano.
Os cursos Básico, Médio e o Bacharelado em Teologia também são oferecidos através do sistema CTD – Centro Teológico à Distância.
A orientação teológica da FACTEL e todos os nossos demais Centros de Ensino é conservadora, primando pelos Princípios da Reforma Protestante: Sola Fide, Sola Gratia, Sola Scriptura, Solo Christos, Soly Deo Gloriae.
Rua Mário de Araújo, nº 358, Centro, Nilópolis, RJ, CEP 26525-131.
Telefones: (21) 4137-0356 / (21) 8823-2881.
Acesso em
http://www.obedecer.org.br/
segunda-feira, 24 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
A Escritura e a tradição hermenêutica
GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO
Bíblia e Exegese>>>
Uma coisa é falar em tradição oral como fonte de revelação ao lado da Escritura, outra, bem diferente, é falar da tradição como consenso da igreja antiga, ou seja, como compreensão comum dos que mantiveram a fé bíblica ao longo dos séculos. Estamos nos referindo ao entendimento que pode ser rastreado na história dos cristãos que criam na autoridade suprema e exclusiva das Sagradas Escrituras. Tal entendimento deveria representar no mínimo o que o sinal amarelo do semáforo significa para um motorista.
O conceito de tradição como uma fonte autorizada de conhecimento teológico, ao lado e além das Escrituras, é um resíduo da heresia gnóstica no catolicismo romano. Foram os gnósticos os primeiros a sustentar o acesso a um pretenso conhecimento secreto e especial que não teria sido documentado. Essa visão criava uma hierarquia espiritual na igreja, onde os “perfeitos” tinham conhecimentos privilegiados. De semelhante modo, no catolicismo romano, a hierarquia eclesiástica se apresenta como depositária de uma suposta mensagem apostólica não escriturada.
Irineu (século II) respondeu aos gnósticos sustentando a autoridade e suficiência da Escritura, mas salientou a existência de um modo legítimo de interpretar os textos sagrados, uma forma reconhecida de ler a Bíblia dentro da comunidade da fé. Isso é o que chamamos de “tradição hermenêutica”. Ela não concorre com a autoridade da Bíblia, mas, antes, concorre para a autoridade da Bíblia, pois evita a proliferação de um relativismo hermenêutico despropositado. Temos aqui um critério de validação do conhecimento bíblico ou, pelo menos, um parâmetro para motivar o reexame de nossas primeiras conclusões.
O fato de não concordarmos com o catolicismo quando ele reivindica a infalibilidade do papa e dos concílios não deveria ensejar uma rendição ao subjetivismo interpretativo. Esse subjetivismo, que favorece ao relativismo predominante em nosso tempo, não é uma libertação de toda tradição, mas, antes, é a aceitação acrítica do pensamento moderno e racionalista que sustenta a autonomia atemporal do homem.
Alister McGrath explica a posição adotada pelos reformadores:
A Reforma magisterial estava extremamente consciente da ameaça de individualismo e procurou evitar essa ameaça enfatizando a interpretação tradicional da igreja para as Escrituras sempre que essa interpretação era considerada correta. A crítica doutrinária foi dirigida contra áreas em que a prática ou teologia católica parecia extrapolar ou contradizer as Escrituras. Uma vez que a maioria dessas interpretações se desenvolveu na Idade Média, não é de surpreender que os reformadores se referissem ao período de 1200–1500 como uma ‘era de decadência’ ou um ‘período de corrupção’, que tinham a missão de reformar. Também não é surpreendente que vejamos os reformadores apelando para os patriarcas da igreja primitiva como intérpretes em geral confiáveis das Escrituras (MCGRATH, 2007, p. 202).
Não prestigiamos uma interpretação pessoal e isolada das Escrituras, antes, nós queremos “compreender, COM TODOS OS SANTOS, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento”, para que sejamos “cheios de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3.18,19) (ênfase do autor).
Não podemos negar dois milênios de história cristã. Se a igreja, por exemplo, estivesse errada em assuntos como a Trindade, as duas naturezas de Cristo e a inspiração da Bíblia, então, não teria existido continuidade legítima do cristianismo em praticamente dois mil anos. Obviamente, isso seria inaceitável, pois seria uma declaração de fracasso do projeto divino.
Certas seitas e denominações que não encontram antecedentes históricos respeitáveis para o seu ensino evidenciam com o fato a sua condição herética. O termo heresia significa “partido”, em oposição ao todo, enquanto “apostasia” significa “desvio”, indicando uma quebra de continuidade. Não se pode dar um salto acrobático do último apóstolo para os dias de hoje. Por esse motivo, são inaceitáveis certas novidades como a ordenação recente de mulheres ao ministério ou a ideia contemporânea de que homossexualismo não é pecado.
Jesus disse que o Espírito Santo guiaria os crentes a toda a verdade (João 16.13). Imaginar que algo possa ser descoberto hoje sem qualquer referência na história cristã anterior é negar a presença e obra do Espírito na igreja.
A tradição hermenêutica e a confiabilidade dos manuscritos bíblicos.
O iluminismo foi um movimento racionalista que marcou o início da modernidade. Os iluministas julgavam como irracional qualquer perspectiva contrária àquela que defendiam. A verdade, porém, é que os iluministas reduziam a razão a uma única forma, à razão matemática, abstrata e dedutiva. A razão, porém, possui várias manifestações, sendo cada uma adequada a uma área do conhecimento ou a uma dimensão da realidade.
Uma vez que Deus se revelou progressivamente no tempo, nós não podemos desconsiderar a história ao interpretar a Bíblia. Antes, devemos levar em conta não só a história que foi registrada na Bíblia, mas também a história do registro bíblico.
Há pessoas que, influenciadas pelo iluminismo, reivindicam uma autonomia em relação à história. Elas querem interpretar a Bíblia sem conferir o resultado com o passado. Não percebem que não pode ser verdade o que não encontra continuidade ou antecedente dentro do cristianismo.
Se não tivesse existido uma tradição de leitura sacra, nós não teríamos sequer traduções confiáveis da Bíblia. As Escrituras hebraicas, por exemplo, só usavam consoantes. As vogais, não sendo escritas, eram conhecidas pela prática da leitura em sucessivas gerações. As disputas existentes até hoje sobre a pronúncia do nome de Deus no Antigo Testamento devem-se ao fato de os judeus não o mencionarem por excesso de reverência. Isso ocasionou o esquecimento das vogais do tetragrama divino.
Dentro do raciocínio aqui desenvolvido, nós cremos não só na inspiração dos autógrafos (manuscritos originais) da Bíblia, mas cremos que os manuscritos copiados existentes (apógrafos) também foram guardados providencialmente por Deus de acordo com o sentido dos originais. Não crer nisso é fazer Deus parecer contraditório, supondo que ele tenha inspirado infalivelmente os autores da Escritura para depois não preservar os textos pela sua providência. É limitar a ação miraculosa de Deus ao passado.
Alguns historiadores, depois da descoberta recente de manuscritos bíblicos julgados mais antigos, constataram pequenas variantes em relação ao texto que vínhamos usando para as nossas traduções (chamado “texto recebido”). A partir desse fato, eles puseram em dúvida a autenticidade de todas as traduções clássicas. Tais historiadores não perceberam que esses textos mais “antigos” não eram lá tão antigos. O texto que usamos, exatamente por ter sido considerado fiel aos originais pela igreja antiga, foi copiado e recopiado. A constante possibilidade de ter um exemplar mais novo fez com que os irmãos se descuidassem de guardar os exemplares mais antigos. Alguns textos que foram recentemente encontrados em locais específicos representam cópias imperfeitas. Tais cópias mereceram o cuidado de serem guardadas apenas porque, pelo fato de não serem tidas por fiéis, não foram mais recopiadas ao longo do tempo.
A Confissão de Fé De Westminster (I.8) conclui com razão:
O Velho Testamento em Hebraico (língua nativa do antigo povo de Deus) e o Novo Testamento em Grego (a língua mais geralmente conhecida entre as nações no tempo em que ele foi escrito), sendo inspirados imediatamente por Deus, e pelo SEU SINGULAR CUIDADO E PROVIDÊNCIA conservados puros em todos os séculos, são, por isso, autênticos, e assim em todas as controvérsias religiosas a Igreja deve apelar para eles como para um Supremo Tribunal.
Podemos ter certeza que a Palavra de Deus foi conservada pelo Deus fiel!
Referências Bibliográficas:
MCGRATH, Alister E. Teologia Histórica. São Paulo: Cultura Cristã, 2007.
A CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. São Paulo: Cultura Cristã, 1994.
GLAUCO BARREIRA MAGALHÃES FILHO:
Bacharel e Mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará; Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará; Livre Docente em Filosofia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú; Doutor em Ministério pela Faculdade de Teologia Metodista Livre; Pós-Graduado em Teologia Histórica e Dogmática pela Faculdade Entre Rios do Piauí; Professor de Hermenêutica da Universidade Federal do Ceará (Graduação, Mestrado e Doutorado); Pesquisador do NERPO/UFC (Núcleo de Estudos de Religião, Política e Cultura) – Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPQ; Diretor do Instituto Pietista de Cultura (IPC); Coordenador do Curso de Direito da Fametro; Pastor da Igreja Batista Moriá em Fortaleza-Ce. Autor dos seguintes livros: O imaginário em as crônicas de Nárnia (Mundo Cristão), Lições das crônicas de Nárnia (Abba Press), Teologia e imaginário (Editora Refexão), Teologia do fogo (Moriá ed.), Manifesto contra o mundanismo (Moriá ed.), Hermenêutica e unidade axiológica da Constituição (Del Rey), Hermenêutica jurídica clássica (Conceito Editorial), Teoria dos valores jurídicos (Mandamentos) e A essência do Direito (Rideel).
Blog: cristianismoeuniversidade.blogspot.com.br
E-mail: glaucobarreira@yahoo.com.br
Acesso em http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=330
As mudanças são possíveis?
A pergunta serve para todos os palcos, sejam eles os nossos corações ou as ruas de nossas cidades.
As mudanças são possíveis se as desejamos. O desejo deve ser forte o suficiente para nos mover a pagar o preço por elas, se for o caso. O fácil também não existe.
As mudanças são possíveis se não temos delas. O medo, geralmente baseado em experiências negativas anteriores, é pior que bomba de efeito moral ou mesmo de gás paralisante.
As mudanças devem começar dentro dos nossos corações. Se queremos o fim da corrupção, precisamos começar avaliando nossas próprias atitudes, se também não são corruptas ou corruptoras. Se queremos o respeito pelos outros, devemos olhar, com sinceridade, para nós mesmos e nos avaliar: respeitamos os outros, mesmo que suas opiniões neguem as nossas? Se queremos o fim das desigualdade, precisamos refletir sobre como tratamos os outros ao nosso redor: como radicalmente iguais a nós?
Devemos saber que as mudanças são possíveis se persistimos nos esforços para que aconteçam. Não se dão de uma hora para a outra. Podem até começar com passeatas, em si mesmas insuficientes.
Fora disto, os gestos pelas mudanças não passam de espetáculos.
Acesso em http://prazerdapalavra.com.br/bom-dia/6846-bom-dia-os-ventos-das-ruas.html
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Pós-graduações: diferentes modalidades.
De acordo com a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
existem no Brasil dois tipos de pós-graduação: lato sensu (conhecida como especialização ou MBA) e stricto sensu (que abrange os cursos de mestrado e doutorado). A primeira, como o próprio nome diz, designa todo e qualquer curso que se segue à graduação. Normalmente os cursos de especialização e aperfeiçoamento têm objetivo técnico profissional específico sem abranger o campo total do saber em que se insere a especialidade. São cursos destinados ao treinamento nas partes de que se compõe um ramo profissional ou científico. Sua meta é o domínio científico e técnico de uma certa e limitada área do saber ou da profissão, para formar o profissional especializado.
A pós-graduação stricto sensu é o ciclo de cursos regulares em segmento à graduação, sistematicamente organizados, visando desenvolver e aprofundar a formação adquirida no âmbito da graduação e conduzindo à obtenção de grau acadêmico. Ela se subdivide em dois ciclos: mestrado e doutorado. Ambas compreendem a definição de pós-graduação stricto sensu, com a diferença no grau de profundidade dedicado ao estudo do objeto de pesquisa. Embora representem um escalonamento na pós-graduação, esses cursos podem ser considerados relativamente autônomos. Isto é, o mestrado não constitui obrigatoriamente requisito prévio para inscrição em um curso de doutorado.
A pós-graduação stricto sensu confere grau acadêmico, e a especialização concede certificado. A Capes lida, exclusivamente, com pós-graduação stricto sensu. Todas as informações sobre especialização (pós-graduação lato sensu) são de competência da Secretaria de Educação Superior - SESu. As pós-graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos designados como MBA - Master Business. Com duração mínima de 360 horas e ao final do curso o aluno obterá certificado e não diploma. Esses cursos são abertos a candidatos diplomados em cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino, conforme a Lei de Diretrizes de Bases. Os cursos de especialização em nível de pós-graduação lato sensu presenciais (nos quais se incluem os cursos designados como MBA - Master Business Administration) oferecidos por instituições de ensino superior credenciadas ou por entidades especialmente credenciadas para atuarem nesse nível educacional independem de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento e devem atender ao disposto na Resolução CNE/CES nº 1
Os cursos de pós-graduação lato sensu à distância podem ser ofertados por instituições de educação superior desde que possuam credenciamento para educação à distância.
As instituições de pesquisa científica e tecnológica, pública ou privada, só poderão ofertar lato sensu presencial e à distância mediante solicitação de credenciamento específico, nos termos da Resolução nº 5, de 25 de setembro de 2008, a qual consolida as normas para o credenciamento especial de Instituições não Educacionais. Para pesquisar as instituições de educação superior credenciadas acesse: http://emec.mec.gov.br/. Para pesquisar as instituições especialmente credenciadas acesse: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=387&Itemid=352 ATENÇÃO:
Os cursos de pós-graduação stricto sensu são sujeitos às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento previstas na legislação.
Os cursos de aperfeiçoamento, e o que os diferencia dos lato sensu (especialização):
Desde a edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, não se tem feito distinção formal entre especialização e aperfeiçoamento, ao contrário, essas denominações têm sido admitidas como semelhantes por estarem citadas no inciso III, art. 44, da LDB, agrupadas na mesma categoria – cursos de pós-graduação.
Contudo, cursos de aperfeiçoamento destinam-se a profissionais que estejam no exercício de uma determinada ocupação (correlacionada com a formação acadêmica de origem na graduação), que pode até não significar uma profissão, mas um cargo ou função (Parecer CNE/CES Nº:263/2006, Parecer CNE/CES nº 254/2002).
Assim, cursos de pós-graduação destinados ao aperfeiçoamento profissional visam a melhoria de desempenho numa específica ocupação, a fim de atender às exigências do contexto em que esta se insere. Dessa forma, o curso de aperfeiçoamento oferecido como tipo de pós-graduação deve assumir sua condição de degrau na escala do processo de educação continuada e não equivale ao curso de especialização.
O curso de aperfeiçoamento oferecido “após a graduação” pode ocupar-se de campos específicos da atividade profissional, inclusive a docente, com carga horária mínima de 180 horas, conferindo a seus concluintes certificado, desde que expedido por instituição de educação superior devidamente credenciada e que ministrou efetivamente o curso.
Fonte 1 - Secretaria de Educação Superior - SESu. Acesso em www.portal.mec.gov.br/sesu/
Fonte 2 - CAPES. Acesso em www.capes.gov.br/
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Eventos Acadêmicos e Centíficos: qual a importância para as instituições de ensino?
A organização de eventos dentro de uma instituição de ensino precisa encontrar em suas comissões o elemento central de gerência. Aquele profissional que estudará as necessidades com a equipe (comissão organizadora e comissão científica) com a finalidade de obter a logística necessária para o sucesso do evento. As informações seguintes foram obtidas na página da Universidade Estadual de Campinas "Eventos e Normas", com acesso em http://www.reitoria.unicamp.br/manualdeeventos/eventos/proto-eventos_cientificos.shtml
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Os eventos acadêmicos e científicos são de iniciativa das unidades de ensino e pesquisa ou da Reitoria. As modalidades mais utilizadas em nosso meio são:
Congresso: reunião ou encontro de entidades de classe ou associações para a apresentação de conferências. Os congressos podem ser científicos ou técnicos.
Seminário: reunião de um grupo de estudos que centraliza debates de assuntos expostos pelos participantes. Trata-se de uma exposição oral para participantes que possuam algum conhecimento prévio do assunto a ser debatido. A sessão divide-se em três partes: fase de exposição, fase de discussão, fase de conclusão.
Curso: conjunto de matérias ou lições ministradas em aulas, conferências ou palestras.
Palestra: conversa, apresentação de idéias ou conceitos sobre determinado assunto.
Feira: demonstração pública. Pode ser organizada por um órgão, como, por exemplo, as feiras da Editora da UNICAMP ou a Feira de Tecnologia de iniciativa da administração central.
Exposição: exibição pública de produção artística, industrial, técnica e científica.
Mesa-redonda: é preparada e conduzida por um coordenador, que pode ser denominado presidente e funciona como elemento moderador, orientando a discussão para que ela se mantenha em torno do tema principal. Os participantes geralmente são especialistas que apresentam seus pontos de vista sobre o tema, com tempo-limite para a exposição. Após as exposições, os participantes são levados a debater entre si os vários pontos de suas teses, podendo haver a participação dos presentes na forma de perguntas. O êxito da mesa-redonda depende do coordenador, que tem a missão de conduzir os trabalhos de forma a atingir os objetivos.
Simpósio: reunião de iniciativa de determinada classe técnica, artística ou científica para debates ligados a um assunto específico e a discussão de tema afim a seus interesses. O simpósio é derivado da mesa-redonda; nele os participantes não debatem entre si.
Painel: forma de reunião limitada a um pequeno número de especialistas, em que os expositores debatem entre si o assunto em pauta. O público não tem direito de formular perguntas à mesa.
Fórum: tipo de reunião menos técnica cujo objetivo é conseguir a efetiva participação de um público numeroso, que deve ser motivado.
Conferência: trata-se de uma preleção pública sobre determinado assunto técnico, artístico, científico ou literário. O conferencista expõe um tema previamente escolhido por um tempo determinado, e em seguida responde às perguntas formuladas por escrito pelo auditório e dirigidas à mesa. É comum a figura do moderador.
Ciclo de palestras: derivado da conferência, difere desta pelo fato de poder estar vinculado a uma série de palestras pronunciadas por professores e especialistas na matéria abordada.
Jornada: reunião de determinados grupos de profissionais realizada periodicamente, com o objetivo de discussão em congressos. São pequenos congressos, diferindo destes por se tratar de reuniões de grupos de determinada região em épocas propositadamente não coincidentes.
Sessões de defesa de tese constituem acontecimento de grande importância no interior das unidades de ensino e pesquisa, e seu agendamento é de responsabilidade da Secretaria da Pós-Graduação da unidade. Na FCM, a defesa de tese requer o uso da beca pelo candidato e pelos membros da banca, mesmo que sejam procedentes de outras instituições.
Atenção: A realização de quaisquer eventos no interior do campus, com a presença do reitor, deve obedecer a alguns procedimentos já apresentados no início deste capítulo. A realização de eventos acadêmicos e científicos não foge à regra, em particular quando envolve a participação de autoridades públicas.
Esta seção oferece um roteiro prático para uso geral, com o objetivo de permitir bons resultados na condução das tarefas, visando ao êxito final. A primeira providência é criar uma comissão para definir as estratégias, a metodologia e a operacionalização necessária à realização do evento, designando um coordenador-geral.
a) Estratégia e metodologia: observações necessárias>>>
Temática: a temática será objeto de um texto explicativo, contendo a justificativa e os objetivos do evento.
Formato: deve-se pensar no formato do evento com base em dados concretos: resultados desejados, tempo disponível, espaço físico, infra-estrutura, custos, número de participantes.
Coordenação do evento: a designação de um coordenador-geral é indispensável. Sua atribuição é de grande responsabilidade, pois de uma coordenação competente depende o êxito do evento.
Designação dos responsáveis pelas tarefas: do formato e da estratégia adotados dependerão as diversas tarefas e a quantidade de responsáveis a serem indicados, igualmente indispensáveis para levá-las a bom termo.
Levantamento de custos: é imprescindível levantar os custos de locação de espaço físico, equipamentos, confecção e impressão de material de apoio, expedição de correspondência, construção de site, transporte e hospedagem de convidados, contratação de serviços de gravação, recepção, mestre-de-cerimônias para as solenidades de abertura, tradução simultânea, alimentação, publicidade e imprensa.
Financiamento e patrocínio: os contatos com agências oficiais, nacionais e internacionais, e com empresas com o objetivo de levantar recursos para a realização dos eventos devem ser efetuados a partir de um projeto bem elaborado, contendo objetivo, justificativa, programa, público-alvo, cronograma de execução, planilha de custos, benefícios para os patrocinadores. As agências oficiais possuem normas e prazos próprios. As empresas, embora mais flexíveis, têm igualmente prazos para fechar suas planilhas (ver o capítulo V, “Programação cultural nos eventos da UNICAMP”).
Agências nacionais de financiamento à pesquisa:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES): <http://www.capes.gov.br>.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): <http://www.cnpq.br>.
Fundo de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão (FAEPEX): <http://www.prp.unicamp.br/faepex>.
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP): <http://www.fapesp.br>.
Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP):
<http://www.finep.gov.br>.
Patrocínio:
O patrocínio é um investimento que uma empresa faz com o intuito de receber em troca um retorno institucional ou de marketing, de acordo com o valor aplicado. A captação de recursos exige do profissional conhecimento da linguagem de marketing, familiaridade com a quantificação do valor do benefício que seu projeto proporcionará ao patrocinador e do valor da logomarca que está sendo apresentada.
A primeira apresentação de um projeto deve ser feita por meio de uma proposta. O projeto deve ser claro, com solicitações objetivas e informações detalhadas sobre os benefícios da ação para o patrocinador. Muitas empresas definem seus investimentos em marketing cultural anualmente, portanto a proposta deve ser encaminhada com bastante antecedência.
FONTE: UNICAMP. Acesso em http://www.reitoria.unicamp.br/manualdeeventos/eventos/proto-eventos_cientificos.shtml
terça-feira, 18 de junho de 2013
PRECISAMOS APRENDER A CONVIVER COM O MISTÉRIO
O ideal é que aprendêssemos a conviver com o mistério antes das experiências que nos lançam no seu abismo, mas é raro que nos venha esta maturidade.
Então, ficamos olhando para o infinito, cujo contorno é dado por um caixão onde se esconde o corpo de alguém que amamos todos os dias das nossas vidas, seja um pai ou mãe, um filho ou filha, um irmão ou irmã, um avô ou uma avó. Quando nossos olhos se levantam é para contemplar o horizonte da solidão.
Por vezes, olhamos para o finito, cujo rosto é o olhar de uma pessoa que amamos e que, juntamente conosco, enfrenta uma doença para a qual só se tem como certo o diagnóstico, que é bom ter mas não garante nada. Enquanto isto, a luta pela saúde, física ou mental, vai sendo travada e vai drenando nossas forças.
Como compreender?
O que fazer?
Como fazer?
Vem a culpa, mesmo que absurda (como se pudéssemos ter feito diferente). Vem também a impotência e nos recusamos a aceitar que somos impotentes.
Assim, depois de termos lutado ou estarmos lutando (pela vida do outro ou até mesmo pela nossa), encontramo-nos numa rua sem saída.
Esta rua tem nome: mistério. O mistério é a confissão da nossa ignorância.
O mistério nos força à confiança: Deus sabe de todas as coisas e Ele é bom. A confiança diante do mistério nos embebe de esperança: se há vida, vamos lutar por ela como uma possibilidade com todas as nossas forças; se não há mais vida, vamos agradecer por ela e aguardar o tempo do reencontro, enquanto convivemos com a saudade, este sentimento triste embora bom.
Precisamos aprender a conviver com o mistério, onde o "eu não sei" cruza com "eu creio". Sim, foi na cruz de Jesus Cristo que o "Deus meu, porque me abandonaste" se encontrou com "Tudo o que tinha para ser feito foi feito".
O mistério nos oferece a via da revolta ou a via da santidade.
Peçamos a Deus para sempre desejarmos a vida da santidade.
Ver também:
Acesso
http://prazerdapalavra.com.br/bom-dia/6822-bom-dia-precisamos-aprender-a-conviver-com-o-misterio.html
segunda-feira, 17 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
PROGRAMA DE CONVALIDAÇÃO DO BACHAREL EM TEOLOGIA - 2013
Descrição:
Este curso é um programa de complementação de matérias com duração total de 12 meses que visa convalidar os cursos de Bacharel em Teologia feitos de forma livre, afim de terem seu diploma de nível superior devidamente reconhecido pelo MEC. Essa convalidação é feita em conformidade com o parecer CNE/CES 0063/2004. O curso feito de forma livre deve ser EXCLUSIVAMENTE de Bacharel em Teologia (não são aceitos cursos de nível médio em Teologia) e ter no MÍNIMO 1600 horas de duração. O curso é interdenominacional, visando a teologia como ciência. O curso é feito TOTALMENTE online, não sendo necessário haver nenhum encontro presencial.
ESTRUTURA ACADÊMICA:
Ao se matricular o aluno recebe um nome de usuário e senha para acesso ao portal online, onde terá disponibilizado todos os meses um módulo novo de estudos, num total de 12. A cada dois meses são liberadas as atividades correspondentes também através do mesmo portal online. Toda interação acadêmica é feita através desse portal online.
COMO SE MATRICULAR:
Aqueles alunos que preenchem os requisitos necessários para a convalidação devem clicar em PAGAR MATRICULA e realizar o pagamento da taxa no valor de R$270,00. Assim que for realizado o pagamento entraremos em contato através do email cadastrado e enviaremos o contrato de prestação de serviços, a ficha de matrícula e a lista de documentos obrigatórios para serem enviados. Assim que toda documentação for recebida em mãos o cadastro no portal online será realizado e se dará início à liberação dos módulos de estudos.
BACHAREL EM TEOLOGIA - Descrição:
O curso de Bacharel em Teologia tem duração de 36 meses e é ofertado TOTALMENTE online. Durante os 3 anos de duração o curso é feito de maneira livre, e ao final o aluno pode ter o seu diploma convalidado pelo parecer CNE/CES 0063/2004 através de uma instituição devidamente credenciada. Oferecemos assistência durante todo o processo de convalidação e sem nenhum ônus ao aluno.
ESTRUTURA ACADÊMICA:
Ao se matricular o aluno recebe um nome de usuário e senha para acesso ao portal online, onde terá disponibilizado todos os meses um módulo novo de estudos, num total de 36. A cada dois meses são liberadas as atividades correspondentes também através do mesmo portal online. Toda interação acadêmica é feita através desse portal online.
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO/3 ANOS - Descrição:
Este curso é uma licenciatura plena que habilita para o Ensino Religioso, em conformidade com a Lei nº 9.475 de 22/07/1997 - D.O.U. 23/07/1997. Esse curso NÃO é reconhecido pelo MEC em nenhuma instituição do Brasil, de acordo com as diretrizes do parecer CNE/CP 97/99 do MEC. A regulamentação do mesmo é feito pelas Secretarias de Educação Estaduais e as mesmas exigem tal curso como requisito número 1 para designações de cargos para a docência do Ensino Religioso na rede pública de educação. O curso é feito TOTALMENTE online e de caráter livre.
ESTRUTURA ACADÊMICA:
Ao se matricular o aluno recebe um nome de usuário e senha para acesso ao portal online onde o mesmo terá disponibilizado os materiais de estudos dos módulos assim como as atividades correspondentes. O curso é composto por 36 módulos no valor de R$180,00 cada. Os módulos somente são liberados após a confirmação pelo sistema do pagamento do mesmo diretamente através do seu portal. Assim sendo, caso o aluno pague o referente a mais de um módulo o mesmo terá disponibilizado em seu portal a quantidade de módulos e atividades referente à quantidade paga. Dessa maneira a duração total do curso pode variar de acordo com a disposição do aluno. Toda interação acadêmica é feita através do portal.
ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU: PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA RELIGIÃO -
Descrição:
Os cursos de Pós-Graduação aqui ofertados, são cursos 100% à distância feitos em parceria junto ao IPEMIG (Instituto Pedagógico de Minas Gerais).
O aluno egresso receberá o certificado de Especialista na área expedido pela – FACEL. Credenciada pelo Ministério da Educação para oferta de pós-graduação à distância através da Portaria n.º 926 de 25 de Setembro de 2005, publicada no DOU de 28/09/2009.
Público Alvo: Graduados em cursos nas áreas de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Letras e afins.
Disciplinas / Carga-Horária:
Metodologia Científica (60 h/a).
Metodologia do Ensino Superior (60 h/a).
Filosofia da Religião (60 h/a).
História das Religiões (60 h/a).
Praxis Religiosa: Fundamentos e Métodos (60 h/a).
Ciências Sociais e Religião (60 h/a).
Religião, Teologia e Cultura (60 h/a).
Carga horária: 420 horas.
Outras informações em http://www.cdfeducacao.com.br/index.asp
No Mundo Jovem: "O Estatuto da Juventude vem aí"
Jovens de 15 a 29 anos, que representam 48,6% da população nacional, terão seus direitos e deveres discriminados pelo Estatuto da Juventude, que está prestes a ser aprovado.
O Senado já aprovou o projeto final do documento, mas voltará para a Câmara dos Deputados para a votação final após alguns ajustes propostos. O contraditório é que enquanto há severas críticas ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e projetos propondo a redução da idade penal, surge um documento em defesa dos direitos dos jovens.
O Estatuto da Juventude levanta a discussão para diferentes direitos como acesso à cultura, garantia da participação em políticas públicas, igualdade de oportunidades, direito à educação com obrigatoriedade do Ensino Médio e incentivo ao ensino superior, saúde pública e gratuita, entre outros.
De acordo com a coordenadora Executiva do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente do Distrito Federal (Cedeca-DF), Perla Ribeiro, "não havia uma legislação específica para essa população que enfrenta os principais desafios da vida nessa faixa etária".
Leia Mundo Jovem (Junho 2013).
Entre os grandes eixos apontados pelo Estatuto estão a saúde, a educação e o trabalho do jovem. No artigo 12, parágrafo 4º, lê-se: "É dever do Estado assegurar ao jovem a obrigatoriedade e a gratuidade do Ensino Médio, na modalidade de ensino regular, com a opção de cursos diurno e noturno, adequados às condições do educando". Com relação ao direito à saúde dos jovens, entre as diretrizes estão a criação de unidades de referência juvenil, inclusão de temáticas como drogas, doenças sexualmente transmissíveis e sexualidade nos conteúdos curriculares dos diversos níveis da escola, restrição ao uso de esteroides anabolizantes, entre outras.
Origem http://www.ihu.unisinos.br/noticias/519707-jovens-estao-mais-perto-de-garantir-seus-direitos
Fonte "Mundo Jovem". Acesso em http://www.mundojovem.com.br/noticias/o-estatuto-da-juventude-vem-ai
sábado, 15 de junho de 2013
Estação das Letras
Formação de revisores e copidesques.
Ementa:
O curso objetiva formar profissionais habilitados a trabalhar na área de editoração como editores de texto, copidesques e revisores de provas. Exercícios diversos.
Professor:
Alvanísio Damasceno – Jornalista; desde os anos 1980 é revisor, preparador de originais, redator e divulgador em editoras como Record e Ediouro.
O escritor e o mercado editorial – Caminhos para a publicação.
Ementa:
Como funciona a indústria do livro e o mercado editorial. Os diferentes papeis (autor/editor/indústria) e suas convergências. O que significa ser autor hoje? Quais os caminhos possíveis de trilhar para ter seu livro publicado e lido? A viagem do livro na contemporaneidade, dos originais à mesa do editor, suas principais etapas. Curso destinado a profissionais da indústria do livro e escritores que desejam ingressar no mercado conhecendo-lhe as regras.
Dia 09/07 – Da a análise, seleção de originais, escolha e lançamento de livros. Gêneros e mercado: ficções, clássicos e ensaios.
Dia 16/07 – O escritor no mercado de livros digitais.
Dia 18/07 – Da escritura à preparação de originais para o mercado de livros infantis e juvenis.
Professor:
diversos profissionais da área editorial a confirmar.
Estação das Letras:
Rua Marquês de Abrantes, 177 - Lojas 107/108 :: Flamengo.
Rio De Janeiro, RJ22230-060.
Tel.:
(21) 3237-3947
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Notícias do Blog da Audiodescrição: LAMPIÃO E LANCELOTE
AMIGOS PRA VALER!, VER COM PALAVRAS E SESI, convidam para a peça com audiodescrição: "LAMPIÃO E LANCELOTE", de Fernando Vilela, com direção de Debora Dubois e direção musical de Zeca Baleiro.
Data: 28 de junho (sexta-feira);
Horário: 20:30 horas;
Local: Teatro do SESI-SP;
Endereço: Avenida Paulista 1313 (junto do metrô Trianon).
Garanta já seu convite, serão somente 45 lugares para pessoas com deficiência e 25 amigos voluntários, enviando email para: amigospravaler@amigospravaler.org, ou ligando para: 99594-9875.
Sinopse: a peça conta a história de um encontro inusitado entre um cavaleiro medieval e um cangaceiro do Nordeste. Lancelote, o melhor da Távola Redonda do Rei Arthur, desafia Lampião, o cangaceiro mais famoso do Nordeste Brasileiro. O espetáculo nos mostra as sutis semelhanças entre dois universos que parecem a princípio muito distantes.
ORIGEM: Amigos Pra Valer.
Fonte
Blog da Audiodescrição. Acesso em http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/2013/06/lampiao-e-lancelote.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogDaAudiodescricao+%28Blog+da+Audiodescri%C3%A7%C3%A3o%29
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Curso de Música Capacitando: Ensino com a qualidade de quem é feliz e canta.
Desenvolva seu talento no Curso de Música Capacitando. Nessa escola você aprende tocando.
Curso de Musicalização Infantil com nova proposta musical pedagógica para crianças. Introdução Musical (2 a 4 anos). Alfabetizaçõ Musical(a partir de 5 anos). Aprenda a tocar Guitarra, Violão, Bateria, Contra-baixo, Teclado, Instrumento de sopro, Canto e outros... Aulas individuais ou em Grupo - Informações nos telefones: (21) 3066-3008 e 8885-1214(oi). - Endereço: Rua Manoel Serra, 139 - Nilópolis / RJ (próximo ao Hotel Premier).
Direção: Manuella Martins & Ulisses Lopes.
terça-feira, 11 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Bacharel em Teologia, Licenciatura em Música, MBA e Pós-Graduação nas áreas de Teologia e Educação Cristã com diplomas reconhecidos pelo MEC.
Há 105 anos o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil vem qualificando líderes e lapidando ministérios para o serviço ao Reino de Deus.
Atualmente, oferece dois cursos de graduação: Bacharel em Teologia e Licenciatura em Música, ambos com diplomas Reconhecidos pelo MEC, e também cursos de MBA e Pós-Graduação nas áreas de Teologia e Educação Cristã com diplomas reconhecidos pelo MEC.
(para melhor visualização clique na imagem).
sexta-feira, 7 de junho de 2013
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