Chegamos ao final de mais um ano litúrgico, celebrando neste domingo a festa de Jesus Cristo, Rei do universo.
Quando o governador da Judeia, Pôncio Pilatos, mandou pôr uma inscrição na cruz, dizendo: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus” (Jo 19.19), ele estava ao mesmo tempo certo e errado. Estava certo, porque Jesus verdadeiramente é Rei; errado, porque ele não é simplesmente “Rei dos judeus”; ele é o Rei do universo! Aleluia!
Além disso, a cruz não foi o derradeiro ato do Rei Jesus: ao terceiro dia, ele ressuscitou dos mortos.
Aleluia! Ele é o Cristo Ressurreto! E depois subiu ao céu e assentou-se à direita da Majestade, de onde virá como Juiz de todos e dará a cada um a sua recompensa.
O Ano Cristão começa com o Advento (os quatro domingos anteriores ao nascimento do Menino-Deus) e termina com a coroação do Rei do Universo.
Esses dois eventos que marcam o início e o fim do ciclo litúrgico anual deixam bem claro que a vida cristã deve convergir para Cristo, e para ele somente, porque nele “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
A majestade de Cristo é tão elevada, que não há espaço para nenhum outro suposto rei ou rainha. Toda a nossa devoção e toda a nossa adoração têm que ser concentradas nele, e nele somente, pois ele é o único e absoluto Rei do universo!
Bispo José Moreno:
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